quinta-feira, 18 de outubro de 2007

III Mostra de Comunicação é Sucesso na Unibahia

A Unibahia através da coordenação dos cursos de comunicação social, promoveu nos dias 02 e 03 de outubro, a terceira mostra de comunicação com o objetivo de aproximar seus graduandos de comunicação do mercado de trabalho.
Para a coordenadora do curso de Comunicação Social da Unibahia, Cristiane Paula, a Terceira Mostra de Comunicação abordou temas relevantes como comunicação integrada, empreendedorismo e criatividade na comunicação, que vem sendo discutidos na atualidade como tendência de mercado.
Na primeira noite foi discutida a importância da comunicação integrada na organização. Esse tema tem sido foco de estudo de muitos pesquisadores e vem sendo implementadas com sucesso nos últimos 20 anos nas grandes empresas.
Um dos palestrantes, Rogaciano Medeiros, assessor de comunicação da prefeitura de Camaçari, destacou que todos os profissionais de comunicação podem exercer a função de outros profissionais da área desde que a façam com competência e ética. Já a coordenadora de comunicação da MCE Engenharia, Laíse Caldas mostrou um modelo de comunicação integrada destacando as principais ações desenvolvidas por ela na MCE Engenharia.
Para o estudante do 6º semestre de jornalismo, wesley Sobrinho, a Mostra de Comunicação representa uma oportunidade de sair de sala de aula para ter um contato direto com profissionais renomados no mercado.
A última noite tratou de Empreendedorismo e Criatividade na comunicação. Na ocasião, o diretor presidente da Unibahia, um dos palestrantes da noite, deu como exemplo a fundação da Unibahia como sucesso de seu empreendimento e falou das dificuldades de se empreender no Brasil. Em seguida, em seu discurso, o jornalista da Band, Gabriel pinheiro, disse ser impossível comunicar sem criar e afirmou o brasileiro ser um grande empreendedor na comunicação, porém esbarra nas altas taxas de impostos do governo.
A assessora geral da Unibahia cândida Maiffre, falou que esse tipo de evento oportuniza o aluno a conhecer o que há no mercado através de depoimentos dos profissionais.Há três anos a mostra de comunicação da unibahia vem com sucesso cumprindo seu objetivo de dinamizar o aprendizado como forma de aproximá-lo do mercado de trabalho. O evento foi encerrado com sorteios de dois livros e credenciais para o Max Mídia.

Salvador: De Quem é esta Cidade?

O carnaval, com seu investimento publicitário, é o centro das atenções, deixa seus rastros na rua, na imagem e na economia urbana.O odor pouco agradável do pós-festa não exalou por completo, é o início do cotidiano da vida urbana e do ano letivo das escolas.Quando não é a dificuldade de se adquirir o mínimo indispensável para a sobrevivência, é a insegurança, o descaso com a coisa pública e ausência de cidadania cultural.Não só de festa, para atrair visitantes, vive uma cidade, se ela não tem uma história, seus benefícios não são democratizados,não há uma prática de cidadania, é difícil ser habitada com intimidade e desejo.O desejo da cidade, do espaço público foi substituído pelo desejo do efêmero e, efêmeros também são os valores e a cultura urbanos. Sem vontade política, a preservação de sua imagem e do que é coletivo foi reduzida a discursos acadêmicos esquecidos em prateleiras de bibliotecas.Salvador, como qualquer outra cidade moderna, é resultado de transformações de valores, modelos econômicos, decisões políticas de um “progresso” autoritário que faz uso de todas as possibilidades de domínio de natureza, em benefício exclusivo do capital.Diante dos prédios e apartamentos de luxo, presenteados com a Baía de Todos os Santos, erguidos sobre a s ruínas de casarões que falavam de outros tempos acumulados no fundo da memória, destacam na paisagem, engarrafamentos, dificuldades de transporte, o aumento da precariedade dos modos de vida urbano e o esvaziamento cultural.A experiência de andar nas ruas é enriquecedora. Mas esta cidade da intimidade, da experiência, da coletividade foi roubada de nós pelo capital e os interesses privados.

Visita à Fortaleza

Fortaleza, que bela cidade que és! Famosa por suas lindas praias, pela receptividade do seu povo… Quem não gostaria de visitá-la? A esta grande cidade brasileira tive oportunidade de conhecer a partir de um mega evento Católico, chamado “Halleluya”, realizado pela comunidade Shalom no período de 26 a 30 de julho de 2006. O evento nasceu como alternativa para os que não curtem o carnaval fora de época de Fortaleza, conhecido como “Fortal”. O Halleluya foi marcado por grandes nomes da música católica como: Dunga, Anjos de Resgate, Kelli Patrícia, Dominus… Bandas como Alto Louvor e E3, que foram criadas através do projeto da comunidade, “Juventude para Jesus”, fizeram grandes apresentações animando a galera. As muitas empresas patrocinadoras possibilitaram o acesso gratuito aos shows, entre elas o refrigerante da cidade, “Wilson”. Já provou dele?Mas, minha visita à Fortaleza não foi só ao Halleluya! Durante o dia fui conhecer o que a cidade tem de bom. O centro cultural Dragão do Mar, por exemplo, oferece à população opções de entretenimento como teatro, cinema e a famosa estátua do grande poeta da região: “Batutita”. Pena que não pude desfrutar mais desse espaço cultural, pois no momento em que visitei, estava fechado. Mas tudo bem… Em seguida fui à orla conhecer uma ponte conhecida como “Ponte Metálica” que, na sua estrutura não tinha nada de metal, apenas concreto e madeira. Dessa ponte, avistei belíssimos golfinhos que se exibiam para os turistas. Depois disto, desloquei-me a um outro ponto conhecido da cidade. Era um grande mercadão de três andares que comercializavam produtos típicos do Ceará, semelhante ao Mercado Modelo na Bahia.Por fim, seguir com a caravana dos turístas baianos pelo litoral de fortaleza, conhecido por suas belas praias que encantam pessoas de todo o mundo. Trata-se não só das belezas das paisagens, mas também de seu povo, que carrega em seu rosto um traço de alegria, peculiar dos cearenses.

Visita Técnica à Cachoeira

Na foto ao lado está eu e a galera do 5º semestre de jornalismo, 2007.1 da UNIBAHIA, numa visita técnica à cidade de Cachoeira, no recôncavo baiano.Como parte integrante do conteúdo programático da disciplina Antropologia e história da arte, essa visita proporciou a nós, futuros jornalistas, um olhar mais crítico perante a história cultural e política do nosso país contada através dos livros.Nessa ocasião, visitamos os principais pontos turísticos da cidade como o Museu Regional de Cachoeira, a Casa de Câmara e Cadeia, Igreja da Ordem Terceira do Carmo, Casa da Irmandade de Nossa Senhora da Boa Morte, Igreja de N. senhora D`Ajuda, ponte D. Pedro II e Centro Cultural Danneman. Com isso pudemos aprender na prática os conceitos de cultura. Os resultados foram positivos, pois conseguimos assimilar melhor o conteúdo.Cachoeira é distinguida como Cidade Monumental Nacional, pela sua arquitetura barroca, presente em suas igrejas, museus, e sobrados. Teve como seu primeiro nome, Nossa Senhora do Rosário do Porto de Cachoeira e foi o local onde se deu o primeiro grito de independência do Brasil e proclamação do Príncipe Regente.

A Importãncia dos Meios de Comunicação

Os meios de comunicação de massa tornaram-se um poderoso recurso de difusão da informação a ponto de transformar o mundo em uma verdadeira “Aldeia Global”. Isto é, pessoas do mundo inteiro assistem juntas aos principais fatos que acontecem diariamente de forma instantânea. Além de entreter, educar e informar, os meios de comunicação exercem a função de vigilantes da sociedade. Na carta apostólica aos responsáveis pelas comunicações sociais, o papa João Paulo II diz que “a igreja não está chamada unicamente a usar os ‘mass media’ para difundir o Evangelho, mas, hoje como nunca, está chamada também a integrar a mensagem salvífica na "nova cultura" que os poderosos instrumentos da comunicação criam e amplificam. Ela sente que o uso das técnicas e das tecnologias da comunicação contemporânea é parte integrante da sua missão no terceiro milênio”. Diante disso, percebe-se a grande importância que estes meios representam para a sociedade, e cabe aos cidadãos, saberem filtrar o que chega às suas casas, pois são responsáveis, mesmo que indiretamente, pelas programações que vão ao ar.Por exemplo, por que a Rede Globo chegou na sua sétima edição do Big Brother Brasil? Certamente ela sabe que este programa dá audiência e que, a cada paredão, um novo recorde de votações é batido gerando um superfaturamento aos cofres da instituição. Para a Globo, não interessa saber se o BBB pode ou não contribuir para a educação do país, já que trata-se de uma fonte de entretenimento que em nada contribui para a formação e o crescimento de quem dela desfruta. Por sinal, a taxa de analfabetismo no Brasil ainda continua alta, e aqui na Bahia ainda mais. A mediocrização dos programas brasileiros vai ao ar porque os brasileiros querem e gostam! E não adiante buscar explicações sociais, coloniais e educacionais. Talvez as programações educativas estejam nos canais fechados por que lá existe um público que tem interesse pelo seu desenvolvimento pessoal. É preciso olhar para si e deixar de se alienar, de aceitar tudo o que a mídia impõe.No documento “Inter Mirifica” do Concílio Vaticano II, a igreja aconselha e exige que os destinatários da informação, leitores, telespectadores e ouvintes, dêem preferência a tudo que se destaca pela perfeição, ciência e arte, evitando, em oposição, a tudo que possa ser causa ou ocasião de dano espiritual para eles e para os outros.Portanto, os meios de comunicação, a partir das suas funções específicas, de entreter, educar e informar, podem ser usados para a propagação da palavra salvífica de Cristo, para a construção ou destruição do intelecto humano, para o desenvolvimento cultural ou “inculturação social”, cabendo a cada destinatário ter o bom senso de uso do ‘mass media’.