quinta-feira, 18 de outubro de 2007

A Importãncia dos Meios de Comunicação

Os meios de comunicação de massa tornaram-se um poderoso recurso de difusão da informação a ponto de transformar o mundo em uma verdadeira “Aldeia Global”. Isto é, pessoas do mundo inteiro assistem juntas aos principais fatos que acontecem diariamente de forma instantânea. Além de entreter, educar e informar, os meios de comunicação exercem a função de vigilantes da sociedade. Na carta apostólica aos responsáveis pelas comunicações sociais, o papa João Paulo II diz que “a igreja não está chamada unicamente a usar os ‘mass media’ para difundir o Evangelho, mas, hoje como nunca, está chamada também a integrar a mensagem salvífica na "nova cultura" que os poderosos instrumentos da comunicação criam e amplificam. Ela sente que o uso das técnicas e das tecnologias da comunicação contemporânea é parte integrante da sua missão no terceiro milênio”. Diante disso, percebe-se a grande importância que estes meios representam para a sociedade, e cabe aos cidadãos, saberem filtrar o que chega às suas casas, pois são responsáveis, mesmo que indiretamente, pelas programações que vão ao ar.Por exemplo, por que a Rede Globo chegou na sua sétima edição do Big Brother Brasil? Certamente ela sabe que este programa dá audiência e que, a cada paredão, um novo recorde de votações é batido gerando um superfaturamento aos cofres da instituição. Para a Globo, não interessa saber se o BBB pode ou não contribuir para a educação do país, já que trata-se de uma fonte de entretenimento que em nada contribui para a formação e o crescimento de quem dela desfruta. Por sinal, a taxa de analfabetismo no Brasil ainda continua alta, e aqui na Bahia ainda mais. A mediocrização dos programas brasileiros vai ao ar porque os brasileiros querem e gostam! E não adiante buscar explicações sociais, coloniais e educacionais. Talvez as programações educativas estejam nos canais fechados por que lá existe um público que tem interesse pelo seu desenvolvimento pessoal. É preciso olhar para si e deixar de se alienar, de aceitar tudo o que a mídia impõe.No documento “Inter Mirifica” do Concílio Vaticano II, a igreja aconselha e exige que os destinatários da informação, leitores, telespectadores e ouvintes, dêem preferência a tudo que se destaca pela perfeição, ciência e arte, evitando, em oposição, a tudo que possa ser causa ou ocasião de dano espiritual para eles e para os outros.Portanto, os meios de comunicação, a partir das suas funções específicas, de entreter, educar e informar, podem ser usados para a propagação da palavra salvífica de Cristo, para a construção ou destruição do intelecto humano, para o desenvolvimento cultural ou “inculturação social”, cabendo a cada destinatário ter o bom senso de uso do ‘mass media’.

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